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Maugli
O rapazinho criado pelos lobos a quem
foram ensinados todos os segredos da selva, tornando-se assim destemido e
forte. Criado pela alcateia vê Racxa como sua mãe.
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Áquêlá
O velho lobo sabido, chefe da
Alcateia, que vela para que os lobos observem a Lei da Selva.
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Bálu
O urso bom e sábio, embora grande,
gordo, pesadão e dorminhoco, é o mestre das Leis da Selva. Ensina a Maugli as
leis da selva e as canções. É divertido e o melhor amigo de Maugli.
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Baguirá
A grande pantera negra, caçadora forte
e astuta, ensina a caçar e a viver na selva. É também hábil, valente e dura.
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Cá
A grande serpente bonacheirona e
velha, um pouco lenta no andar, mas muito voraz. O seu olhar é fascinante.
Cobra interesseira, salva Maugli quando sente que pode ganhar com isso.
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Haiti
O enorme elefante selvagem que por
onde passa deixa um largo rasto. É a trombeta da selva que anuncia os
acontecimentos importantes. É também o general da selva, faz com que todos se
respeitem e cumpram a lei.
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Tchill
O milhafre de grandes asas e voo
vertiginoso, provido de olhos telescópicos. Pode dizer-se que é a sentinela
da selva.
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Racxa
A mãe loba que amamentou Maugli e a
ajudou a sobreviver na Alcateia e na selva.
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Rama
O chefe da grande manada de búfalos.
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Mangue
O morcego que levou a noticia à selva do grande combate.
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Xercane
O grande tigre cruel e cobarde, todo
ele é listas, dentes e garras.
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Tabaqui
O chacal, animal mesquinho que vagueia
atrás dos animais caçadores para comer os restos. Sempre lisonjeador e
preguiçoso.
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Banderlogues
Os macacos sem lei e ignorantes,
tagarelam e palram em vez de trabalhar. São maus e sujos.
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domingo, 28 de outubro de 2012
Personagens do livro da Selva
S. Francisco de Assis
Em 1182, na cidade de Assis, em Itália, uma senhora chamada Pica deu à luz um rapaz e decidiu chamar-lhe João. O marido, quando voltou de uma viagem de negócios não gostou muito daquele nome e decidiu chamar-lhe Francisco como homenagem a França.
Os pais de Francisco viviam muito bem, não eram nobres mas eram importantes comerciantes de tecidos. Assim, Francisco teve uma infância boa e muito alegre.
Quando era jovem era o Rei da Juventude, cantava e tocava em todas as festas da cidade e tinha muitos amigos. Era muito bom e quando alguém lhe pedia esmola ele não negava nunca ajuda, mas tinha o sonho de ser um grande Cavaleiro.
Quando Francisco tinha 20 anos, rebentou a guerra entre Assis e Perusa, uma outra cidade italiana, ele foi combater ao lado das tropas da sua cidade e foi feito preso, voltou a casa doente e nunca mais teve a mesma alegria.
Um dia, na estrada de Espoleto, ouviu uma voz misteriosa que lhe perguntou:
“Francisco o que é melhor? Servir a Deus ou ao Criado?”Francisco respondeu:
“Servir o Senhor!”E a voz tornou a perguntar:
Então, porque serves o Criado?”Percebendo que era Deus quem lhe falava, ajoelhou-se e perguntou:
“Senhor, que queres que eu faça?”Deus disse-lhe:
“Volta a Assis, lá te direi o que quero de ti”Em Assis havia uma linda capela em ruínas, a Capela de S. Damião, Francisco ia lá muitas vezes rezar ao pé do crucifixo e um dia Deus tornou a falar-lhe:
“Vai Francisco e reconstrói a minha Igreja que está em perigo de ruína.”Pensando que Deus queria que reconstruísse aquele templo, Francisco decidiu reconstruir a Capela de S. Damião.
Um dia passou por um homem doente, um leproso. A lepra era uma terrível doença sem cura e muito contagiosa, ninguém se aproximava dos leprosos. O leproso olhou para Francisco e pediu-lhe esmola, cheio de pena do homem, ele desceu do cavalo e abraçou-o e em vez de ter medo, sentiu uma enorme alegria no seu coração.
Um dia, na missa, ouviu as palavras do Evangelho, “Ide pelo mundo e anunciai o reino de Deus. Não leveis nada para o caminho, nem bolsa, nem cajado...” e julgou que eram para si.
Quando voltou a casa, repartiu todos os tecidos da loja e dinheiro pelos pobres. O seu pai ficou muito zangado e disse-lhe que tinha que lhe devolver tudo. Francisco despiu a roupa que tinha e disse ao pai que a partir daquele momento não mais lhe chamaria pai. A partir dali seria somente filho do Pai que está no Céu, de Deus.
Ao verem Francisco nú, os servos do Bispo deram-lhe um manto para se cobrir. Durante muito tempo, andou por toda a Itália a espalhar a palavra de Deus e juntou muitos amigos que deixavam tudo o que tinham para seguirem com ele. Francisco e os seus amigos viviam do que lhes davam e passavam a sua vida a falar sobre Deus e Jesus e a cantar cânticos de louvor, dormindo ao ar livre ou em cabanas.
Francisco queria que ele e os seus companheiros fossem pobres e simples, que se parecessem com Jesus e passaram a chamar-se Frades Menores e saudavam-se com as palavras “Paz e Bem”.
Quando já eram muitos, Francisco decidiu ir a Roma pedir autorização ao Papa para criar uma nova ordem, mas o Papa Inocêncio III julgou que a ordem tinha regras muito duras. Nessa noite o Papa sonhou que a Basilica de S. Pedro estava a ruir e que era Francisco quem a sustentava aos ombros, de manhã mandou chamá-lo, ajoelhou-se aos pés dele e permitiu que se fizesse a nova ordem, a Ordem dos Frades Menores.
Numa noite de Natal, Francisco representou o Presépio na cidade de Greccio, enquanto cantavam apareceu um bebé na manjedoura e, a partir desse Natal, todos começaram a representar-se presépios em todo o mundo e em todas as casas.
Perto de Assis, em Gúbio, havia um lobo que atacava a população e quando Francisco chegou à cidade todos se queixaram do Lobo e disseram-lhe que o queriam matar. Francisco foi até à montanha e falou com o lobo e a partir desse dia a população dava de comer ao animal e o animal tornou-se meigo e carinhoso e nunca mais atacou ninguém.
Ao fim de alguns anos, Clara de Assis foi ter com Francisco e disse-lhe que se queria juntar a ele e à sua causa de adoração a Deus. Francisco cortou-lhe o cabelo e Clara tornou-se Mãe Espiritual de todas as jovens que quiseram juntar-se a eles nascendo, assim, a Ordem das Clarissas.
Francisco adorava todas as criaturas porque considerava todos de irmãos, para Francisco todos os animais eram filhos de Deus e, por isso, seus irmãos. Um dia Francisco estava a rezar e apareceu-lhe um anjo envolvido numa luz muito intensa, depois de desaparecer Francisco reparou que tinha feridas nas mãos e nos pés, eram as Chagas de Cristo (as feridas de Jesus).
Aos 45 anos de idade, no dia 3 de Outubro de 1225, Francisco doente e quase cego pediu aos seus amigos para o deitarem sobre a terra nua e, ao som do cântico das criaturas, morreu e de todo o lado vieram pássaros e pousaram junto dele.
Livro da Selva
Era uma vez... numa tarde, na selva, soa o grito selvagem do cruel tigre, Xercane.
Pai Lobo preparava-se para caçar quando a Mãe Loba o deteve:
Na fuga esqueceram o filho mais novo que, também assustado, se dirigiu sem saber para o Covil dos Lobos. Parou diante do Pai Lobo, olhou-o e pôs-se a rir. Com cuidado (até porque um lobo pode transportar um ovo entre os dentes sem o partir), Pai Lobo transportou a criança para o Covil para o meio dos seus filhos . O menino acomodou-se entre eles e adormeceu, sob o olhar enternecido da Mãe Loba que decidiu protegê-lo e chamar-lhe "Maugli" que significa Rã porque a criança não tinha pêlos no corpo, tal como a rã.
Xercane tentou várias vezes entrar no Covil para se apoderar da "sua" presa sem o conseguir.
Pai e Mãe lobos queriam que Maugli fizesse parte da família, mas para isso era necessário a autorização da Alcateia dos Lobos de Seiouni que se reuniam todos os meses com Áquela (o seu chefe) quando havia Lua Cheia, na Rocha do Conselho.
Aqui eram apresentados os últimos lobitos que tinham nascido e eram relembradas as palavras de ordem da Alcateia... os novos lobitos foram apresentados e com eles Maugli.
Para que fosse aceite foi necessário o apoio de dois animais importantes, que não os pais, tomassem a sua defesa.
Foram Balú, o Urso que ensina a Lei da Selva aos novos e Baguirá, a ágil Pantera negra, que ofereceu um touro gordo à Alcateia para que esta autorizasse a permanência de Maugli entre o Povo Livre.
Assim, Maugli cresceu na companhia dos lobos, aprendeu a subir às árvores, a nadar tão bem como a correr, a mergulhar nos lagos sem incomodar as rãs, a tirar os espinhos das patas dos seus irmãos lobos, a conhecer as bagas e os outros frutos bons para comer.
Balú, o Urso sábio, ensinou-lhe a linguagem das abelhas, das cobras como dos outros animais. Maugli fez ainda outros amigos; os mais conhecidos eram Cá, a cobra; Tchill, o abutre; Haiti, o elefante; mas também tinha outros inimigos além do Xercane, o tigre cobarde e cruel, Tabaqui, o chacal lisonjeador e preguiçoso; e os Banderlogues (os macacos) animais sem lei e pouco asseados. Um dia, enquanto Balú dormia, Maugli foi raptado pelos Banderlogues, que o levaram pensando que ele conhecia o segredo do fogo, um segredo dos Homens. Balú e Baguirá, pediram a Cá, a enorme serpente que os ajudasse a libertar Maguli... e conseguiram!
Maugli viveu muitos anos na Alcateia onde participou na vida dos animais da selva e onde aconteceram muitas Caçadas e Aventuras. Quando mais crescido, Maugli voltou para à aldeia dos homens mais tarde.
Esta pequena história de Maguli, é apenas um pequeno resumo do Livro da Selva, pelo que a história não é só isto. Na Alcateia, o Áquelá e todos os seus amigos irão contar-te muitas mais coisas sobre o "Livro da Selva".
Boa caça!
Pai Lobo preparava-se para caçar quando a Mãe Loba o deteve:
- Escuta! Não é boi nem cabra que ele caça, mas um homem!
- A Lei da Selva proíbe a caça ao homem porque é o mais fraco e desprotegido de todos os animais... mas é verdade que Xercane não respeita a Lei.Ressoava novo grito. Pai e Mãe lobos compreenderam que o tigre tinha falhado a tentativa: com efeito Xercane, que se imaginava com um bom jantar, falhou o salto e caiu no meio da fogueira. Queimado e envergonhado foi esconder-se enquanto os lenhadores fugiam amedrontados.
Na fuga esqueceram o filho mais novo que, também assustado, se dirigiu sem saber para o Covil dos Lobos. Parou diante do Pai Lobo, olhou-o e pôs-se a rir. Com cuidado (até porque um lobo pode transportar um ovo entre os dentes sem o partir), Pai Lobo transportou a criança para o Covil para o meio dos seus filhos . O menino acomodou-se entre eles e adormeceu, sob o olhar enternecido da Mãe Loba que decidiu protegê-lo e chamar-lhe "Maugli" que significa Rã porque a criança não tinha pêlos no corpo, tal como a rã.
Xercane tentou várias vezes entrar no Covil para se apoderar da "sua" presa sem o conseguir.
Pai e Mãe lobos queriam que Maugli fizesse parte da família, mas para isso era necessário a autorização da Alcateia dos Lobos de Seiouni que se reuniam todos os meses com Áquela (o seu chefe) quando havia Lua Cheia, na Rocha do Conselho.
Aqui eram apresentados os últimos lobitos que tinham nascido e eram relembradas as palavras de ordem da Alcateia... os novos lobitos foram apresentados e com eles Maugli.
Para que fosse aceite foi necessário o apoio de dois animais importantes, que não os pais, tomassem a sua defesa.
Foram Balú, o Urso que ensina a Lei da Selva aos novos e Baguirá, a ágil Pantera negra, que ofereceu um touro gordo à Alcateia para que esta autorizasse a permanência de Maugli entre o Povo Livre.
Assim, Maugli cresceu na companhia dos lobos, aprendeu a subir às árvores, a nadar tão bem como a correr, a mergulhar nos lagos sem incomodar as rãs, a tirar os espinhos das patas dos seus irmãos lobos, a conhecer as bagas e os outros frutos bons para comer.
Balú, o Urso sábio, ensinou-lhe a linguagem das abelhas, das cobras como dos outros animais. Maugli fez ainda outros amigos; os mais conhecidos eram Cá, a cobra; Tchill, o abutre; Haiti, o elefante; mas também tinha outros inimigos além do Xercane, o tigre cobarde e cruel, Tabaqui, o chacal lisonjeador e preguiçoso; e os Banderlogues (os macacos) animais sem lei e pouco asseados. Um dia, enquanto Balú dormia, Maugli foi raptado pelos Banderlogues, que o levaram pensando que ele conhecia o segredo do fogo, um segredo dos Homens. Balú e Baguirá, pediram a Cá, a enorme serpente que os ajudasse a libertar Maguli... e conseguiram!
Maugli viveu muitos anos na Alcateia onde participou na vida dos animais da selva e onde aconteceram muitas Caçadas e Aventuras. Quando mais crescido, Maugli voltou para à aldeia dos homens mais tarde.
Esta pequena história de Maguli, é apenas um pequeno resumo do Livro da Selva, pelo que a história não é só isto. Na Alcateia, o Áquelá e todos os seus amigos irão contar-te muitas mais coisas sobre o "Livro da Selva".
Boa caça!
Aparecimento do Lobitismo
Em meados da década de 1910, o Escutismo, que naquela altura só admitia rapazes a partir dos 11 anos, deparava-se com um problema: Muitos meninos menores de onze anos também queriam ingressar no Escutismo e, com frequência, eram os irmãos mais novos de escuteiros.
Baden Powell (B.P.) tinha então que tomar providências para solucionar este "problema". Embora estivesse recetivo à ideia, teve que tomar precaução para evitar que se pensassem que o seu Movimento estava a criar uma espécie de infantário para escuteiros.
As suas preocupações principais eram:
- Não cansar as crianças desta idade com atividades que estavam além das suas capacidades físicas
- Evitar o risco de perturbar os rapazes mais velhos, os quais poderiam sentir-se humilhados por terem que realizar as mesmas atividades dos mais jovens
Para esclarecer as suas ideias, escreveu no final de 1913, as primeiras tentativas de denominar os meninos. Surgiram várias sugestões: Juniores Scouts, Beavers (castores), Wolf Cubs (lobitos), Cubs (filhotes), Colts (potros) e Trappers (ajudantes de caçador).
Em suma, B.P., preocupava-se que o novo ramo do Escutismo tivesse as suas próprias características pedagógicas.
Em 1914, com a ajuda de amigos, publicou um plano resumido para o ramo dos Lobitos (designação escolhida). A publicação desse plano foi acompanhado da promessa de B.P. de elaborar um manual próprio para os pequenos, o qual abordaria um método com características próprias.
Com o início da 1ª Guerra Mundial, o projeto do manual foi adiado. Entretanto, B.P. convidou uma senhora de nome Vera Barclay para assumir a responsabilidade da organização dos Lobitos. Em 1916 surge o livro "Manual do Lobito" escrito por B.P. mas com uma grande ajuda de Vera Barclay.
O fundo educativo do Manual do Lobito foi inspirado no livro "The Jungle Book" ("O Livro da Selva"), de Rudyard Kipling, o grande romancista e poeta inglês, nascido e criado na Índia, e laureado com o Prémio Nobel de Literatura em 1907
O Lobitismo
O Lobitismo é o início de uma grande caminhada que a criança irá realizar e que contribuirá para a sua formação física, social e humana.
"O nosso movimento proporciona aos mais jovens o espaço de comunhão, fantasia e permanente desafio, onde as suas capacidades logicamente à medida da sua idade, são desenvolvidas através do jogo, da leitura, da vida ao ar livre…
O Lobito vive tudo isso numa atmosfera de magia, onde o imaginário próprio à sua idade, fá-lo percorrer caminhos até então desconhecidos ou pouco explorados, identificando-se com personagens, símbolos e locais de uma sociedade pura e selvagem descrita no Livro da Selva
É nesta vivência que ele principia a descobrir as suas potencialidades e aptidão para tirar partido do "Grande Mundo" que o rodeia.
À imagem de São Francisco de Assis, o jovem observa tudo o que o rodeia, sendo humilde no aprender e leal na disputa, perdoa uma injustiça a um amigo ou ao irmão mais velho…"
Iª Secção
A Iª secção está organizada da seguinte forma:
- Os elementos são denominados Lobitos
- Os Lobitos estão pertencem a bandos de 5 a 7 elementos
- Os bandos formam a Alcateia
- Uma Alcateia é constituída por dois a cinco bandos;
- Cada bando distingue-se pelas cores branco, cinzento, preto, castanho e ruivo
- O patrono de todas as Alcateias é São Francisco de Assis
- Santa Clara de Assis, Beato Francisco Marto e Beata Jacinta Marto são os modelos de vida seguidos pelos lobitos
- A cabeça de lobo identifica e a cor amarela identifica a Iª secção
Boa caça!
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